Eu evoluo a cada caminho displicente.
Sangro e corro,
Não menos que mais um amar de minha alma,
Não mais que meu menor sorriso.
E quanto mais impossível, mais amo,
Quanto mais distante, mais desejo.
Fugindo de mim o sopro que me aquece,
Deixando de suprir meu sensível lamento.
Ousados os pensamentos que me apetecem,
Sempre imaginando como seriam os seus beijos.
Sábio homem honrado,
O que faremos a respeito?
Sublinhar e distorcer uma história, ou para sempre negar este desejo?