sábado, 25 de abril de 2009

O Seu Vulto

Oh, tranqüilidade, onde está?
Doce, contida, não mais a contemplo.
Debilitados, meus dias são de intolerável horror,
Não vejo beleza. Apenas choro ante o ausente fulgor. 

Em pensamentos ouço coisas que me agridem,
Coisas que rispidamente me apetecem.
Até a sensível brisa parece violentamente me atacar,
Desafiando-me a respirar mesmo sem haver ar. 

Eu procuro correr, sinto-me ser assombrada,
Eu corro eu grito, eu quero me libertar,
Eu estou melancólica, eu desaprendi a viver.
Eternamente me perseguindo..
O seu vulto, você.

3 comentários:

  1. Caraaaaaaaaca!! muitoo legal! *-* tu tem muitoo talento guria! bjux amiga! ~> s2

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  2. "Vê como a Dor te transcendentaliza!"
    Mas do fundo da Dor crê nobremente..."

    Como comentário do teu ótimo poema deixo esses versos de Cruz e Sousa.

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  3. "Eu estou melancólica, eu desaprendi a viver.
    Eternamente me perseguindo.. "
    Belo trecho, belo poema... mas, droga, nao to com criatividade nenhuma pra postar um comentário. ._.

    "Se não houver frutos, valeu a beleza das flores; se não houver flores, valeu a sombra das folhas; se não houver folhas, valeu a intenção da semente."[Pausa dramática]

    Achei a frase legal.

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