domingo, 6 de dezembro de 2009

Depression Days

A depressão é mais atraente,
Trancar-me-ei em meu quarto, então.
É assim que quero estar?

sábado, 21 de novembro de 2009

Sóbrio Tormento

Eu evoluo a cada caminho displicente.
Sangro e corro,
Não menos que mais um amar de minha alma,
Não mais que meu menor sorriso.
E quanto mais impossível, mais amo,
Quanto mais distante, mais desejo.
Fugindo de mim o sopro que me aquece,
Deixando de suprir meu sensível lamento.
Ousados os pensamentos que me apetecem,
Sempre imaginando como seriam os seus beijos.
Sábio homem honrado,
O que faremos a respeito?
Sublinhar e distorcer uma história, ou para sempre negar este desejo?

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Epitáfio

E ele se foi, subindo aos céus.
A Terra perde mais um anjo.
02 de novembro de 2009,
Ednílson Pissollatto da Silva.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

The Past

Era noite, e no frio de minha cidade natal eu me arrisquei a percorrer só o pequeno trecho entre a casa de minha tia e a casa de minha mãe – onde eu estava hospedada.
Caminhei tranqüila, porquanto havia lâmpadas acesas nos velhos postes da primeira rua. Segui para a segunda rua, consideravelmente menos iluminada que a primeira, onde o gélido vento alcançou a minha espinha, trazendo assim o medo. Adentrei numa escuridão – que assomada ao medo – causou-me terror capaz de me fazer, creio eu, ver seres de estranhas anomalias.
Eu tinha três opções, três caminhos a seguir – não levando em conta o destino para onde eu deveria ir.
A rua à direita, o primeiro caminho, era a mais clara e nem por isso a mais desejável. Era calma, muda e morta. Havia nela seres sisudos, sentados nas varandas das casas com os cotovelos sobre os joelhos cansados. Ao lado de cada ser (idosos rabugentos), no chão, um copo simples de alumínio. Estes copos eram portais, e podiam-se ouvir vozes dementes provindo deles.
O segundo caminho foi o que mais me causou ânsia e repulsa, a fétida rua em frente. Havia duas casas nela e seu fim não podia ser visto devido à abismal escuridão. Vi seres que voavam - homens-demônios. Vestiam capas pretas de um tecido fantasmagórico. Eles debochavam e gargalhavam blasfemando contra Deus, cuspindo infâmias, cheios de orgulho. Rastejando no chão pedregoso, estavam as mulheres, nuas e ensangüentadas com seus bebes prematuros no colo, filhos mortos da rebeldia e prostituição. Suas mães, abandonadas ou sozinhas por escolha, rasgavam suas gargantas implorando por amparo, mas ninguém as ouvia. Desespero.
Estas visões pareciam me puxar, e com algum esforço consegui deixá-las.
Volvi meu olhar para o terceiro caminho, a rua à esquerda. Nela pude sentir mais forte o vento, e a cada passo era como se eu estivesse indo em direção a sua origem. Assustei-me mais quando ouvi claramente uma voz, era o vento me perguntando “você resiste a tudo isso novamente?”, então fui levada ao meu passado. Revivi todo o sofrimento de outrora, porém desta vez convertido de mental para físico. Chorei lágrimas de sangue enquanto minhas velhas cicatrizes reviviam mais dolorosas. Ah se me pudessem ver! Meu corpo terrivelmente corroído pelas chagas.
Para completar meu pesar, avistei pessoas de meu convívio. Falavam de coisas vãs e compartilhavam com demônios os meus segredos. Ergui-me perante eles com a intensidade do meu ódio visível em meus olhos maçantes, vomitei com veemência duas palavras que fizeram cair fogo do céu, eram elas “macula aeternitatis” ou “desgraça pela eternidade”.
E quando já não mais os via, seres desprezíveis mergulhados em sangue, percebi que eram todos aqueles a qual me fizeram sofrer. Por um momento senti alívio, por outro indolência. Desta forma repugnante e pesarosa havia eu descoberto que quem amei e perdoei traiu-me. Não encontrei, então, mais forças em meu majestoso e medíocre coração de pedra.
Em minha frente uma voragem precipitou-se a devorar-me. Caí no chão, indefesa e apavorada, arrastando comigo minha perturbação. Era o meu fim, bastava consumir-se minha alma em tal redemoinho infernal. A punição que tanto almejei, depois de anos veio, depois da paz.. o castigo já desnecessário.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Devaneios

Oh tormento profanando o aconchego de meu quarto. Roubando de minha alma o sossego, levando para longe o sono. Pensamentos delirantes apetecendo idéias insanas. Temo que minhas alucinações tornem-se reais perante meus olhos. Mente.. não me deixe crer nessas abominações! Desperta e trêmula. Enigmas corrompendo uma noite.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Lancei Para Fora De Mim

Lancei para fora de mim o que não devia ficar, e tentei transformar em algo interessante: versos...

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Você Que Demonstra Não Me Notar

Você que demonstra não me notar – e realmente não nota. Nosso futuro é certo, acredita? Tão certo quanto o que eu disse outrora aconteceu, tão certo como se tornou fato. Haverá um fim, e como sempre, o rapaz sairá ileso.
Sofrimento antecipado? Fato previsto! Obviedades que somente eu sinto em meu coração - não muito conformado. E o interessante? Eu te quero bem aqui.

sábado, 5 de setembro de 2009

A Mente

Percebi hoje um homem, em especial. Trajava um casaco preto muito belo. Ele de certa forma, era belo. Fitei-o, curiosa, até que ele olhou para traz e para os lados, parecendo haver tido a sensação de estar sendo observado. Como em um lapso, passei a pensar no potencial que nós humanos temos. Por exemplo, eu sinto o que vai acontecer, e muitos de meus sonhos se concretizam.
Creio que seja uma questão de querer perceber o exterior, querer abrir o coração para isso, e de que forma? Abrindo a mente!
Enquanto uns observam a vida, os acontecimentos, as consequências e as hipóteses, outros apenas vivem e não aprendem – a não ser com os erros -, não obtém nada que lhes sirva para pensar.
E é aí que vem a idéia de que evoluímos (segundo a ciência). Eu, porém, acredito que ser intuitivo – entre tantos outros nomes - é normal, muitos é que regridem.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Apenas Mais Um Dia Morto

Apenas mais um dia morto – como todos os outros de minha vida.
Sentada, só. Meus pensamentos na loja em frente.
Apenas mais um dia morto, desejando levar-me com ele. (Obtendo quase êxito?)
Não me cobre falsos sorrisos sendo que poucos verdadeiros restam em mim!
Eu não te quero ver hoje,
Te quero amanhã abraçando-me, ou nunca mais...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Desprezar Você

Te ver novamente,
Debochar de sua cara.
Fazer vomitar sua arrogância,
E engolir a sua raiva.
Selvagem, incrédulo e ridicularizado.
Ver o quanto minha presença te irrita.
Rir e ressoar, te desprezar me dá vida.
Desprezar você, destruir você,
Causa-me imensa alegria.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Caráter... ou a Falta Dele

Uma pessoa que não tem a dignidade de tratar outrem com respeito, não merece que eu lhe dirija a palavra. Não se trata de superioridade, mas de caráter.

domingo, 12 de julho de 2009

Clamor a Deus

Às vezes me pergunto por que nasci em uma época em que o respeito extinguiu-se, são tantas as minhas perguntas. Outro fator que me intriga é eu saber de meus erros e mesmo assim continuar cometendo-os. Freqüentemente questiono os motivos de minha solidão e carência, mas sei e conheço a solução, todo o tempo a tenho e embora triste e desesperançosa não a busco, ah, infelizmente procuro a satisfação em coisas - ou pessoas - tão superficiais, quero sempre o mais fácil mesmo sabendo que será em vão.
Oh Deus, meu Salvador! Livre-me de minha acomodação espiritual e me ajude a Te servir, bem sei que És a única e verdadeira felicidade, somente Teu amor me fará completa. Pai, ajudai a nós humanos desprezíveis e egocêntricos a encontrar-Te e em Ti confiar, ajuda-nos às coisas vãs abandonar, oh Senhor, ajuda-nos a nossas vidas entregar, dai-nos fé.
Senhor! Ouça o clamor de Tua filha, mesmo que meu coração seja vazio e medíocre...

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Eu Não Sou Uma Boa Filha

Eu não sou uma boa filha, avisei que não seria. Por que teimam em mudar-me?
Eu levantei a voz e falei às verdades que vocês ignoram, e assim, cegos prosseguem agindo como se fossem perfeitamente corretos.
Eu não sou uma boa filha. Não mantenho meu quarto arrumado e não desligo a TV cedo. O que querem de mim? Uma boneca de porcelana trajando um vestido cor de rosa? Deixem-me em paz com as minhas roupas pretas!
Eu não sou uma boa filha, mas nunca deixarei de ler os textos de meus futuros filhos apenas porque não são delicados ou de meu gosto, tampouco deixarei de ouvi-los cantar somente porque as músicas não me agradam. Não os privarei de seus talentos que lhe causarem elogios.
Não sou uma boa filha, mas não fechei a porta em suas caras e saí por conta própria para lugar qualquer. Não os ignorei quando estavam comunicativos.
Mesmo furiosa tenho entendido os seus motivos, então me façam o favor de parar de querer a filha perfeita, não vivemos em um filme.

domingo, 21 de junho de 2009

Para que Saibam como Ela é

Ela o queria naquele instante, seus olhos de fogo o matariam sem hesitar...

Colocou a sua máscara mais doce e pegou a mão do rapaz, seu olhar falsamente demonstrando o mais puro amor. Ele não a repudiou, querendo-a verdadeiramente, sentindo-se encantado de tal forma que a daria sua alma. Mahina deixou que ele a guiasse até sua morada, posteriormente até seu quarto. O sol escondia-se e palavra alguma quebrava o silêncio.
Mantinha-se em pé, calada, observando, influenciando. Sua presença agora era inspiração. Ele compôs canções e letras deslumbrantes, encantadoras, apaixonadas. Leu para ela poemas de variados escritores: Victor Hugo, Honoré de Balzac, Chateaubriand...
Mahina interrompeu a leitura do rapaz e o beijou, ele sentiu seu corpo entorpecer. Olhando intensamente, aquele magnífico ser o dominava completamente, fazendo-o ofegar. Seus corpos ardiam de desejo. A madrugada avançou.
Ele jamais experimentara tais sensações, sentia-se extasiado por completo, corpo e mente. Amor, ardor, sedução... Ela era o que de melhor lhe havia acontecido. Ele necessitava daqueles momentos, daquele ser eternamente.
No ápice da noite, quando sua vida inteira - desperdiçada por seus medos e sua falta de sentimento - não mais lhe importava, ele subitamente acordou apavorado, como se tudo o que acontecera não passasse de um sonho - era isto que ele temia.
O aposento assustadoramente revestido de neve, tornando-se um cenário fúnebre de um azul tênue. Manteve-se deitado, seu corpo levemente coberto por um fino edredom, o ar congelado rasgando seus pulmões a cada respiração.
Olhou para seu peito e viu uma rosa rubra ensanguentada. Desespero. Lembrou-se do calor daquele ser, sentiu o seu perfume e sua respiração... tão distante. Ela o salvaria? Percebeu em seu braço uma ardência cortante. Sobre o criado mudo: uma seringa e um frasco vazio.
E quanto a Mahina? Mahina sorriu.
* Para quem não sabe quem a Mahina é: http://mydieu.blogspot.com/2009/06/para-micheli-de-mahina.html

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Violência

Como vocês sabem, nasci em uma cidade pequena chamada Jaguari, com população de aproximadamente treze mil habitantes. Sou acostumada, portanto, com a tranquilidade e segurança de tal local onde se pode sair a qualquer horário sem preocupar-se com assaltos, violência... Nunca me espantei com as notícias - muitas vezes absurdas - sobre os acontecimentos nas cidades maiores. Em maio completou três anos desde a minha vinda para Porto Alegre e nunca fui surpreendida por alguma situação perigosa, porém, dois acontecimentos fizeram-me pensar e muito, não com medo, mas com preocupação. Se hoje está terrível, o que restará para meus filhos?

“Um vídeo com seis segundos de duração é a principal pista que a polícia tem para desvendar a morte de um office-boy, ocorrida na quarta-feira passada. João Batista Soriano da Silveira, 49 anos, foi morto a tiros no momento em que entrava em uma agência do Banrisul, no bairro Navegantes, em Porto Alegre [...] Na esquina das avenidas França e Farrapos...” (10/06)
Estudo no colégio Cândido José de Godói, na Rua França, uma quadra após o Banrisul. Neste dia almocei no colégio. O ponto de ônibus era outro, pois eu iria para o Lar onde fiz trabalho voluntário, então passei pela frente do banco, talvez uns quarenta minutos após o ocorrido - que foi próximo ao horário de saída dos colégios. Uma semana depois, e outro fato:
Uma lotação foi queimada na noite desta quarta-feira no bairro Humaitá, zona norte da Capital. A ação teria ocorrido em represália à morte de um jovem baleado pela Brigada Militar, na terça-feira, na região [...] Na Avenida A.J. Renner, um dos passageiros se levantou e com uma arma rendeu o motorista. Ele mandou o condutor parar na Rua Lima Barreto, onde outras duas pessoas o esperavam com um galão de material inflamável, provavelmente gasolina [...] O motorista, que não se feriu e preferiu não se identificar, disse que um dos criminosos explicou o motivo do vandalismo: a morte de Lucas Rizetti, 22 anos, que teria entrado em confronto com uma guarnição do Pelotão de Operação Especiais do 11º Batalhão de Polícia Militar na noite de terça-feira [...] Segundo o comandante do 11°BPM, major Sérgio Lemos Simões, o jovem tinha antecedentes por tráfico e tinha saído havia cerca de um mês do Presídio Central... (17/06)
Moro no bairro Humaitá, na Avenida A.J. Renner - cerca de umas cinco quadras de onde aconteceu este ato. É, façamos a nossa parte e que Deus seja por nós!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

terça-feira, 9 de junho de 2009

Meu Maravilhoso Dia

Salut, leitores. Ontem completei dezesseis primaveras! Hehe. Gostaria de contar-lhes o que engrandeceu o meu oito de junho de dois mil e nove.

A manhã foi no mínimo engraçada, pois meus colegas - nada abobados - cantaram pelo menos três vezes a querida e amada “parabéns pra você...”. Foram muitas felicitações que me deixaram alegre e encabulada em algumas ocasiões.
Fim da aula. Vou para a parada como sempre, mas, meu caminho é para a esquerda! Meus amigos começam a puxar-me para a direita, sem saber o que está havendo penso que é uma brincadeira. Logo: eles realmente estão me levando para mais longe do que eu esperava! Tento voltar, mas como sou um ser muito paciente, forço meus amigos a me carregarem. Por um momento o Fabrício Salim leva-me no colo, até que eu desista de voltar ao meu caminho. Prossigo, perguntando para onde pretendem levar-me... Então o Johan direciona-me para um bar e o que vejo? A Dione cantando parabéns com um bolo em suas mãos! A minha reação não foi outra se não abraçá-la e chorar, é claro: emocionei-me com o que meus amigos prepararam. Ah, o meu presente? Uma periquitinha amarela e verde, a qual – pela Dione - foi nomeada de Dika. Esses meus amigos...!

Dione (mãe do Johan, minha super amiga e mãe emprestada), Johan, Roni, Matheus, Mateus, Anderson, Fabrício, Jaqueline: obrigada por tudo!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Para Micheli, De Mahina

Nós sabemos...
Tudo o que desejo você nega
Todo o meu martírio morto. 

Deixe-me guiar-te
Deixe-me tudo decidir
Nós sabemos a sua vontade
Deixe-me agir... 

Não se trata de um ser
Agora somos duas, baby.
Mas no final, você sabe
E sempre soube.. que gostaria de liberta me ver 

Deixe-me impiedosa
Vingar-me e fazê-los pagar
Por te fazer sofrer.
Castigá-los, massacrá-los... deixe-os morrer

Eu sou o seu mal que você tanto evita
Não me impeça de te proteger
Eu sou a sua máscara... Eu sou você.

*Mahina Désirée Charlotte = Meu codinome. O uso quando não estou em meu estado ‘normal’, ou seja: sentindo-me sensual, insana, impiedosa; sentindo raiva, ódio, tristeza, melancolia, mágoa, falsa euforia, decepção... Basicamente isso! Sem mais palavras, caros leitores...

terça-feira, 2 de junho de 2009

Dicas Pessoais para Mulheres Desanimadas

Erga a sua cabeça: nada de ficar se escondendo por causa de alguém que não te valorizou ou não pôde corresponder aos teus sentimentos.

Estampe o seu mais belo sorriso, demonstre alegria e simpatia sempre: ninguém se sente bem na companhia de uma pessoa mal humorada.

Realce os seus olhos e abuse do seu olhar: sim, o olhar é tudo.

Não se preocupe com o que pensarão de você, porém não exceda limites: más impressões não são fáceis de mudar.

Seja você: não deixe de fazer o que gosta e o que acha certo.

Evite falar mal das pessoas, principalmente nos seus momentos de raiva: sempre falará mais do que deve e poderá exagerar/aumentar a história, provavelmente se arrependerá depois.

Pode-se ou deve-se usar o magnífico ‘veneno feminino’, mas não há necessidade de destruir a vida de alguém: faça a sua parte e deixe que o tempo cuide do resto.

Fique quieta: há momentos em que o silêncio basta.

Seja irônica se necessário: é uma ótima defesa, e você ainda se diverte.

“O mundo dá voltas e o que tiver de ser será”: a frase clichê mais correta, acredite nela!

Não se deixe abater: somos mais fortes do que pensamos.

Segredinho básico: todo homem, ainda que por pouco tempo, já se arrependeu de ter traído, magoado, e é claro.. perdido aquela mulher maravilhosa. Por isso não devemos martirizar, o melhor há de vir: levante-se e mostre-se sem medo.

Por último: faça uma experiência com essas dicas, se der certo me conte; E nunca, NUNCA se esqueça: AUTOCONFIANÇA SEMPRE! Assim conseguirá mais do que imagina e deseja.

Desejo para vocês o melhor da vida! Deus abençoe.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Hoje Insano

A minha insanidade não pode ser contida
Tampouco deve ser.
Contesto que antes que o galo cante
O meu pecado se revelará
E te machucará..
Antes que o sol nasça
Tu me verás diante de teus olhos
Uma simples imagem falsa.
Teus desejos me serão satisfação
Porque por mim não serão satisfeitos
Não mais..

A minha culpa negaceada.

Não, não me pergunte por que,
Porque não há porquês!

Vê-me sóbria e despida de minha sagacidade?
Foi-se a época em que lamuriei,
Eu somente sonho, e hoje não me importo
Com nada e ninguém.

Hoje sou eu quem vive em minhas memórias
Hoje mais ninguém existe em minha consciência..
Hoje meus sonhos são para mim e por mim,
Ninguém com quem me preocupar.
Antes que outro dia chegue...
Você vai sentir falta e se lembrar..

De mim. 

domingo, 24 de maio de 2009

Consciência

Ainda relembro as manhãs mornas e os poucos verões alegres de meu passado - enterrado. Memórias, me atormentando. Eu vi nascer o dia em que me tornei consciente, esse dia não me traz boas lembranças. Hoje conhecemos o amor muito cedo, ferimos nossos corações. Oh Deus, quero esquecer as minhas vontades! Quero apenas não me importar com a minha solidão. Tempo faça-me voltar à inocência, desejo ser como uma criança. Eu nunca fui criança, afinal. A consciência procurou-me cedo demais.

domingo, 17 de maio de 2009

12 Metros Quadrados

12 metros quadrados,
Aprisionaram-me. 

A poesia está morta.

O ar é denso e corrói minha garganta,
As palavras não ditas ainda mais. 

Não querem me deixar morrer,
Eles querem me matar. 

Aos poucos vou-me livrando
Do que de bom restaria em mim..

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Solidão

Feridas que sangram conforme a música.
O silencio nunca é o bastante.
Solidão nasce, atormenta,
Morte chega e alimenta.
Simples vida insulta a liberdade,
Inexistente corrompe um coração.
Prisão, onde o amor não pode ser sentido,
É a realidade demonstrando solidão.

sábado, 9 de maio de 2009

Raiva

De olhos abertos imagino tudo explodindo. Ouço minha mente gritando.
Raiva. Raiva. Raiva. É só nisso que consigo pensar. Fecho os olhos e minha alma parece ser alguém, tão perto e real. Começo a imaginar atrocidades.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Leva-me Contigo

Sublime é a culpa,
De quem vive, vida tua.
Sonhos entorpecentes,
Olhos nus.
Inquieta escondi,
E percebi que só a mim me enganei.
Por te amar, te esperei.
Sonhando alto,
E sabendo que só estavas em minha cabeça.
Sonhos alvos, realeza,
Virtudes de sutil amor.

Rouba-me de meu mundo,
E convida-me para contigo viver um sonho.
Querendo-te mais que mais
Sem saber por que, sofrer
Se amar é tão bonito
Leva-me, leva-me contigo.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Insanidade

Nada poderia ser pior, nada tentaria ser pior.
O que há? Acha que vai aguentar?
Tudo está em sua mente. Você consegue disfarçar?
Diga a morte... (para ela não perseguir você) 

Confusa. Atormentada. Com medo.
Ilusão. Alucinação. Mistério. O medo!
Dor. Sangue. Insanidade! 

Meia vida. Torpe vida.
Hoje não estou deprimida.
Calamidade. Ah, lá vem uma vida perseguida!
Santos. Santos. Pedra, madeira e mármore.
Rejeito tudo o que não me agrada.
Não estou bem, sinto-me insana, insana!

Onde está a minha doce ferida?
Uma música me encantou.
O decifrar de algo confuso me dominou.
Ah e eu continuo gostando de tudo isso!
(Sinceramente, não gosto deste poema!)

sábado, 25 de abril de 2009

O Seu Vulto

Oh, tranqüilidade, onde está?
Doce, contida, não mais a contemplo.
Debilitados, meus dias são de intolerável horror,
Não vejo beleza. Apenas choro ante o ausente fulgor. 

Em pensamentos ouço coisas que me agridem,
Coisas que rispidamente me apetecem.
Até a sensível brisa parece violentamente me atacar,
Desafiando-me a respirar mesmo sem haver ar. 

Eu procuro correr, sinto-me ser assombrada,
Eu corro eu grito, eu quero me libertar,
Eu estou melancólica, eu desaprendi a viver.
Eternamente me perseguindo..
O seu vulto, você.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Sentido Inexistente

Acredite quando digo que não amo
Não amo porque não conheço o significado disso
Se não amar é sofrer e amar também
Então tudo deixa de fazer sentido
Acredite quando eu disser para não acreditar em mim
Afinal, eu também minto
Realizar não é formular e não fazer
E tudo novamente perde o sentido. 

Por que o bom jogador é somente o que ganha?
Por que devo ser igual aos outros se sou eu mesma?
Não espere que eu seja sempre esta doce menina
Sou mulher e por isso indecisa
Sou confusa ao ponto de ser muitas em uma só
Não sendo portando nada
Eu sou exatamente da forma que vê
Mas não somente isto.

Sou tão fraca que acredito em meus próprios conselhos.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Gary

 Era um dia comum, em minha antiga casa. Uma sensação ruim passa por mim, um vento que congela a minha espinha, assustei-me. Estava eu em meu quarto, sozinha. Pressenti uma ventania que logo se iniciou, corri até a sala e gritei para que as pessoas presentes na casa a fechassem. Passei então pela cozinha onde estava a empregada lavando louça. Neste momento senti-me presente em espírito apenas, observei um homem conversando com a empregada que o olhava com maldade, eram más pessoas e pretendiam fazer algo, eu vi isso em seus rostos. Falaram alguma coisa que não recordo, apenas três frases diabólicas.  Voltei ao meu estado normal, senti-me em meu corpo novamente. Caminhei apressada até o quarto de meu irmão e vi Gary com suas mãos na grade da janela, ele estava fora de casa. Essas três pessoas eu nunca havia visto antes.  Conversei com Gary, que se mostrou simpático e alegre. Fitei o céu sobre as árvores do campo que estavam atrás dele. Apavorei-me ao perceber que haviam nuvens negras descendo do céu, como se encostassem no centro das árvores, era um negro terrível. Atrás das nuvens avistei uma luz semelhante ao pôr do sol. Logo a ventania tornou-se agressiva, o que me fez apressar Gary para que entrasse em casa depressa. Ao tentar tirar suas mãos da grade elas pareciam coladas, com certo esforço ele conseguiu soltar-se. Senti que de alguma forma ele corria risco, então desesperada corri ao encontro dele antes passando pela sala, subi no sofá e pulei a janela que dava para a garagem, logo cheguei a uma peça que dava para o pátio. Ao chegar o vi de costas para mim, seus joelhos no chão. Pensei que houvessem decepado sua cabeça e que ela cairia ao chão no menor movimento de seu corpo. Porém, não foi o que aconteceu. Gary olhou-me inexpressivo, virou-se caindo no chão, morto. Seu rosto ensanguentado. Gritei o mais alto que pude. Acordei.

sábado, 11 de abril de 2009

Nada de Mim

Meu sangue goteja,
O chão está manchado
Não espere de mim o que não quero ser
Não exija, sua vontade não será feita.
Apenas deixe-me só,
Chorando em meu quarto pequeno e solitário. 

Já posso responder por meus atos
Ou sou apenas uma alma definhando?
Queimando, dilacerando
Eu estou tensa, desanimada e tensa.
Sozinha, enferma.

Eu estou deprimida por ser só
E mesmo assim por suas presenças.
Meu interior grita.
Palavras febricitantes,
Clamam por liberdade.

domingo, 5 de abril de 2009

Atos Inocentes

 Eu não posso mudar rispidamente o que faço na inocência. Então me dê uma chance, dê-me sempre uma chance. Ajude-me a mudar tendo paciência e compreensão. Eu não reajo bem a pressões.
 As minhas lágrimas não secam, eu estou cada vez mais perdida e com medo. Receio, as tuas decisões resolverão tudo entre nós, receio, a tua incompreensão também.
 O que de mal poderei fazer contra ti? Se meus dias se resumem em minha casa, se havendo oportunidades coragem não tenho. Eu devo ser mesmo terrível, um ser incapaz de mudar. Tentar nem sempre é conseguir...

Oh Deus, o que devo fazer? O que fazer de minha vida? Apenas deixarei em Tuas mãos... 

segunda-feira, 30 de março de 2009

Desconhecimento

 Eu me admiro com a minha facilidade de assimilar o que me dizem de ruim. Eu aceito e me torno conforme o dito. Sinto-me em um quarto sem janela, onde existem espelhos ocultos que nunca me permitem olhar-me, tampouco conhecer-me.
 Falsa doçura deprimente, sua verdade é tão torpe que me faz rir. Em tuas lágrimas reconheço algo que me era, algo que me pertence, algo que não está aqui. Tola incrédula, você não acredita em Deus, e eu não acredito em você. Mostre-se, deixe-os a ti ver.
 Hoje acordei tristonha como sempre tenho sido. Chorei ou apenas o desejei fazer. Encontrei em meu peito saudade, solidão e pranto. Mas, de que importa? Vocês nunca saberão quanta tristeza abriga meu coração.. quanta melancolia, solidão. Ah como o meu vazio me causa dor!

segunda-feira, 9 de março de 2009

Não Antes

Eu nunca vi alguém tão sem coração
Que não pudesse admitir seus próprios equívocos,
Não antes.
Distante e conturbado,
Levando-me a chorar de culpa inanimada
Como se o meu lado da história bastasse
E me acusasse sem dó,
Tampouco vestígios de coração amigável.
Imprudência inestimável?
Não antes.
Lamentando por não reconhecer o seu orgulho,
Matando-me por pobre vontade vã.
Literalmente canhestro de ódio
Em meio à vasta confusão.
Não antes percebi o quanto me magoavas
E não sentias a minha angústia,
Indelicadeza amadora de um amigo frio.
Não antes acusou-me com tuas palavras,
Não antes matou-me..

segunda-feira, 2 de março de 2009

Ironia Contraditória

Não, não me diga como proceder
Já que suas idéias são tão vãs
E não me impeça de querer
Embora o que eu deseje me corroa.
Se não te digo não é porque não quero
É porque não tenho certeza,
E tudo o que é incerto me desperta
Trazendo-me grandiosa tristeza. 

Ah, ironia provocante
Não me tente, afinal
Se tu procuras me encontras
E eu pesarosa ajo mal.
Sim, hoje não é um bom dia, ou noite
Contradigo sem preocupar-me
E quando me preocupo já é tarde
Então não me preocupo mais
Apenas deito, morro: e não mais olho para traz.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Breve Relato de Minha Viagem a Cassino

Olá queridos leitores, gostaria de compartilhar com vocês os melhores momentos de minhas férias, foram estes apenas quatro dias em Cassino, os melhores quatro dias, hehe. No primeiro dia tivemos a honra de contemplar um mar magnífico de água semicristalina, eu só havia visto um mar tão calmo e limpo há uns cinco ou seis anos em Quintão. O mar mais parecia uma lagoa! Tenho de falar também sobre a organização da praia de Cassino, totalmente diferente do litoral norte: não se vê lixo em demasia na areia, os carros circulam naturalmente pela praia, os praianos podem deixar os carros na beira do mar, é agradável, é lindo!
O segundo dia foi o menos produtivo por causa da chuva, mas compensamos no terceiro dia. Saímos às 14 horas e voltamos às 22 horas. Fomos aos molhes, infelizmente estava interditado, o que me deixou muito triste. Posteriormente fomos à hidroviária de Campo Grande e seguimos de barco para São José do Norte (sugestão de meu querido amigo Márcio S. Brasil), um passeio incrivelmente lindo. Aconselho a realizarem este passeio.
As 20horas – aproximadamente - voltamos para Cassino onde as pessoas estavam levando suas cadeiras para as calçadas – esperando o desfile de carnaval. Infelizmente a bebedeira era visível e escancarada. Há pessoas que seguem à risca a frase ‘para evitar a ressaca, mantenha-se bêbado’, algo preocupante.
Mudando de assunto: a viagem. Presenciei algo na BR116 – Barra do Ribeiro - que me deixou em estado de choque, graças a Deus não foi grave, mas foi à pior situação em que me encontrei. Houve um engavetamento que envolveu dois carros, um deles - evitando bater no carro da frente, que estava atrás do nosso – saiu da faixa direita atravessando a faixa da esquerda, caindo em um barranco de uns três metros, segundo o meu pai. Não houve mortos. Alerto e peço que tomem muito cuidado! Aproveitem os seus passeios com segurança, por favor..

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Altivez

Confesso não saber usar as palavras, 
e é incrível a forma como procuro ser mais. 
Talvez eu não conheça meus limites 
ou quem sabe eles não existam. 
Sou sempre menos do que posso ser. 
Tola e indecisa me escondo 
dentro do meu Eu.
Rastejando em meu chão fecundo 
de onde nascem minhas angústias. 
Deitada, beirando a loucura, 
pergunto-me: por que meu mundo é tão deprimente? 
Por que me apego a ele com tanto gosto? 
Desperdiço minha felicidade em busca de mais dor. 
Entretanto o que me mata é o que me faz forte, 
meu orgulho.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Matéria Sobre a Família Dominic. Por Renè L. Beauveau

Dez e meia da manhã quando a senhorita Julliet Rolmfield chega à residência de Sarah Dominic - sua paciente. Sarah que sofre de depressão recebe semanalmente Julliet para avaliação psicológica. Sarah tem dois filhos: Henry (idade 21) e Annemarie (idade 13). O primeiro fato estranho deu-se quando Julliet encontrou a mansão vazia, não havendo nela móvel algum! O fato aterrador foi o pó em demasia presente nos aposentos, como se a casa houvesse sido abandonada há décadas. Assustadoramente a sala principal estava impecável e nela constava um piano preto, as paredes estavam cobertas por espelhos de variados tipos e tamanhos, o chão coberto por lençóis brancos de seda fina, incrivelmente podia-se sentir um aroma doce - um tanto irritante - naquele local. Sobre o piano foi encontrada uma carta, sua folha era antiga, portanto frágil e delicada podendo rasgar-se com facilidade. O perfume vinha da carta, uma carta-suicídio escrita pela menina Annemarie.
Julliet afirma ter visitado Sarah semana passada e ressalta que seu estado psicológico estava incrivelmente bem, seus filhos aparentavam apenas cansaço - o que definiu como falta de horário para dormir. Annemarie como sempre a tratou com perfeita atenção e alegria, não demonstrando preocupação ou intolerância sobre aspecto algum. Os vizinhos afirmam haver visto a família nos horários costumeiros não percebendo nada fora do comum. 
A casa foi revistada por policiais que teorizaram sem chegar à conclusão nenhuma. Foram contratados detetives do melhor escalão para a procura dos membros da família, porém, não há pistas. O delegado Albert R. Daan ordenou que cartazes fossem espalhados pelas cidades vizinhas e que o aviso de procura fosse entregue para os delegados de todas as cidades do estado, posteriormente do país. Mas Albert não crê na possibilidade de que estejam longe, porquanto foram vistos ontem ao tardar do dia. Os detetives acreditam na possibilidade de seqüestro, mas, como explicar o estado da mansão? Seriam necessários no mínimo quatro caminhões para a retirada dos móveis e objetos, e quanto ao pó e a carta? Este é realmente um mistério absurdo capaz de enlouquecer sãos e reavivar dementes.
Carta-suicídio, por Annemarie Dominic.
Hoje me dei por conta, estamos todos deprimidos! Minha mãe sofre de depressão desde seus 20 anos, hoje com 50 é alguém solitária, sendo assim, meu irmão carrega seus lamentos e reclamações. Ele trabalha durante o dia e quando chega deita-se e dorme não se alimentando bem ao se levantar. Quanto a mim, sorrio bastante, ao ponto de perceber o quão infeliz sou. Amanhã é natal - o dia mais melancólico do ano - e como sempre iremos para a residência de meus avós. Antigamente toda a família costumava se juntar lá. Ríamos e éramos alegres, hoje, ah, não sei como será, talvez cada família em sua casa. 
Ontem, deitei-me no chão de meu pátio, observei as nuvens e pela primeira vez não consegui acompanhar seus movimentos, era como se elas parassem ao perceber que eu as fitava. Fiquei triste por ver poucos pássaros cruzarem o céu, porém, alegrou-me ouvir suas cantorias mesmo ao longe, emocionei-me também com os barulhos dos cavalos - meu animal preferido - presentes no campo ao lado, tão livres e despreocupados! 
Realmente meu maior motivo para desejar a morte é saber que minha vida é vazia e meu coração cheio de coisas ruins. Bebo então um dos vinhos deixados por meu pai quando ele partiu, nesse vinho doce saboreio meu fim. Se tiveres alguma dúvida sobre algo, pense no Vazio Infinito que sonda a humanidade..

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

A Alma de um Corpo

Talvez não mais me importe o quanto exigirão de mim, por melhor que esteja nunca é o bastante. Contudo ainda gosto de contemplar meu corpo juvenil perante o espelho, apesar de nem sempre eu gostar do que vejo amo ser assim e não me machuca o fato de dizerem o quanto sou magra ou que sou assim porque quero. há quem menospreze uma garota por esta não ter tantas curvas "essenciais" para a satisfação de um homem, porém, algum destes homens vê além? Aprendi a apreciar com olhos de alma e não somente com olhos de carne, aprendi que os homens vêem apenas seu próprio prazer em nós mulheres, garotas, genitoras. Entendi que meu prazer será vastamente completo mesmo se só um homem me apreciar com olhos de alma, afinal, sinto-me como um ratinho lançado a mil cobras famintas, tantas vezes sinto ser um corpo sem cérebro a qual teria mais serventia vulgarizando-se que aqui clamando por respeito. Mas basta que um me aprecie da forma mais bela para que eu crie coragem de enfrentar..

Verdades Incompreendidas

Na verdade nem sempre as verdades me fazem feliz, não as que digo. Absolutamente insegura me refugio em meu medo de não ser compreendida, pois nunca sou. Digo 'nunca' sem dúvida do seu significado. Há pouco assisti a uma cena de suicídio e admito me sentir confortável com a idéia. Como viver se as pessoas que amo ao menos tentam me entender? Desde o princípio este sempre foi o problema, talvez o único. Oh geração antiquada, por que é difícil aceitar as mudanças? E ainda cobram compreensão de nossa parte! Quanta ironia. Sou adolescente, normalmente rebelde e apaixonada, cheia de idéias e pensamentos que me acompanham fazendo-me lembrar que ainda há um futuro para eu viver. Ainda há! Ainda há! Um futuro liberto..