domingo, 5 de abril de 2009

Atos Inocentes

 Eu não posso mudar rispidamente o que faço na inocência. Então me dê uma chance, dê-me sempre uma chance. Ajude-me a mudar tendo paciência e compreensão. Eu não reajo bem a pressões.
 As minhas lágrimas não secam, eu estou cada vez mais perdida e com medo. Receio, as tuas decisões resolverão tudo entre nós, receio, a tua incompreensão também.
 O que de mal poderei fazer contra ti? Se meus dias se resumem em minha casa, se havendo oportunidades coragem não tenho. Eu devo ser mesmo terrível, um ser incapaz de mudar. Tentar nem sempre é conseguir...

Oh Deus, o que devo fazer? O que fazer de minha vida? Apenas deixarei em Tuas mãos... 

segunda-feira, 30 de março de 2009

Desconhecimento

 Eu me admiro com a minha facilidade de assimilar o que me dizem de ruim. Eu aceito e me torno conforme o dito. Sinto-me em um quarto sem janela, onde existem espelhos ocultos que nunca me permitem olhar-me, tampouco conhecer-me.
 Falsa doçura deprimente, sua verdade é tão torpe que me faz rir. Em tuas lágrimas reconheço algo que me era, algo que me pertence, algo que não está aqui. Tola incrédula, você não acredita em Deus, e eu não acredito em você. Mostre-se, deixe-os a ti ver.
 Hoje acordei tristonha como sempre tenho sido. Chorei ou apenas o desejei fazer. Encontrei em meu peito saudade, solidão e pranto. Mas, de que importa? Vocês nunca saberão quanta tristeza abriga meu coração.. quanta melancolia, solidão. Ah como o meu vazio me causa dor!