domingo, 7 de dezembro de 2008

Tristeza Raivosa

O meu olhar demonstra uma tristeza raivosa.
Nem tente me entender, você é muito superior a mim.
O meu ódio deprimente não pode ser compreendido por alguém que me causa angústia.
Eu choro a beleza da torpe menina que sou,
E eu tento acatar as leis que falsamente me fazem sorrir.
Eu mato o meu coração a cada não amar de minha consciência.
Eu odeio demais, quando não se tem motivo.
Então tento não mais opinar, não mais dizer o que penso.
Afinal, tudo o que se passa em minha mente nunca é correto o bastante.
Tornar-me-ei um inerte fantasma,
Que não vê, não ouve e não fala.
Serei o ser perfeito, que não age, não vive, que não existe.

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