Eu nunca vi alguém tão sem coração
Que não pudesse admitir seus próprios equívocos,
Não antes.
Distante e conturbado,
Levando-me a chorar de culpa inanimada
Como se o meu lado da história bastasse
E me acusasse sem dó,
Tampouco vestígios de coração amigável.
Imprudência inestimável?
Não antes.
Lamentando por não reconhecer o seu orgulho,
Matando-me por pobre vontade vã.
Literalmente canhestro de ódio
Em meio à vasta confusão.
Não antes percebi o quanto me magoavas
E não sentias a minha angústia,
Indelicadeza amadora de um amigo frio.
Não antes acusou-me com tuas palavras,
Não antes matou-me..
Oi, Micheli. Sempre fico impressionado com essa tua capacidade assombrosa de transformar sentimentos em belíssimos textos. Como esse, lindo, simples e profundo. Bjs mil!
ResponderExcluirUm intensíssimo e profundo poema, que revela ao mesmo tempo a expressão de uma sensibilidade à flor da pele e uma facilidade de se expressar com palavras fortes e contundentes, sempre com um estilo próprio. Parabéns!!!
ResponderExcluirSucesso, você é realmente muito boa e talentosa. Meus parabéns.
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